quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A mais nova pedagoga da Aldeia Ipegue - NILZILENE PAIZ FLORES

Aconteceu no dia 06 de fevereiro, a colação de grau da turma de Pedagogia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Entre as formandas estava a indígena, da Aldeia Ipegue, minha querida irmã, Nilizilene Paiz Flores.
O evento aconteceu em Campo Grande e estiverm presente os seus familiares para assistirem essa conquista pessoal e profissional, já que foram 04 anos indo e vindo para Campo Grande.
É com enorme alegria e felicidade que compartilho essa notícia com todos.
Parabéns a Nilizilene e a todos os seus familiares.





calendário de aulas do Prolind - Licenciatura Indígena

Dando continuidade ao cronograma das aulas do curso de Licenciatura Intercultural Indígena - Povos do Pantanal, o pólo das Aldeias da região de Taunay terão suas aulas ministradas na Aldeia Lagoinha.
Aqui vai o calendário de aulas que pode sofrer alterações.

 
02/03
Política Linguística
03/03
Política Linguística
16/03
Educ. Intercultural e Meio Ambiente
17/03
Historia e Antropologia Indígena
12/05
Território e Cultura
25/05
Didática II
26/05
Didática II

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Atenção para atendimento itinerante da 10ª Zona Eleitoral

Para você que tem interesse em mudar seu local de votação, a Justiça Eleitoral da 10ª Zona estará fazendo isso nas Aldeias. Atenção para as datas:
- 03 de março (sábado): das 08:00 às 14:00 - Aldeia Água Branca
- 04 de março (domingo): das 08:00 às 14:00 - Aldeia Lagoinha
- 10 de março (sábado): das 08:00 às 14:00 - Aldeia Ipegue
- 11 de março (domingo): das 08:00 às 14:00 - Aldeia Bananal
- 14 de abril (sábado): das 08:00 às 14:00 - Aldeia Limão Verde

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Apenas fotos

Essas fotos foram tiradas no dia 11 de fevereiro no campo do mangal no torneio que foi realizado pelo Maninho.










quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Participação de indígenas nos processos de demarcação

Por Redação Pantanal News/Governo Federal
A participação de indígenas nos processos de demarcação de suas terras foi regulamentada pela portaria nº 116/2012, da Fundação Nacional do Índio (Funai), publicada no Diário Oficial da União. A medida garante a participação individual de indígenas em funções operacionais ou técnicas e determina a forma como serão indicados pelas suas comunidades e o pagamento de auxílio aos que participarem das atividades de regularização fundiária. O objetivo é estimular o protagonismo da coletividade indígena na defesa de seus territórios, como incentivo à autodeterminação e à participação social das comunidades, respeitadas as formas de organização de cada povo. O auxílio financeiro será concedido preferencialmente aos indígenas que não possuam renda. O valor corresponde a 30% da diária básica do governo federal. As diretrizes da portaria devem ser observadas na concepção e execução dos planos operacionais dos Grupos Técnicos (GTs) e dos procedimentos de demarcação. A norma atende a recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e estabelece critérios claros e objetivos para essa participação, dando maior transparência ao trabalho da Funai. Entre os critérios a serem observados está a representatividade das diferentes aldeias e/ou etnias das terras indígenas abrangidas. Os participantes devem ter mais de 18 anos e apresentar conhecimentos e aptidões para tarefas apontadas pelo Grupo de Trabalho e residir na terra indígena em questão.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Inscrições do Programa Vale-Universidade Índígena começam amanhã


fonte: Assessoria / MS



As inscrições para o processo seletivo do Programa Vale Universidade Indígena, terão início amanhã (16), às 8 horas e encerramento do dia 6 de março de 2012, às 16 horas . O Programa instituído pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), tem como objetivo apoiar acadêmicos indígenas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), durante a formação universitária.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.setas.ms.gov.br. O Vale-Universidade Indígena proporciona benefício social que assegura condições para conclusão do ensino superior. Através de estágio o estudante adquire experiência profissional para ingressar no mercado de trabalho. O Programa é executado e monitorado pela Superintendência de Projetos Especiais (Suproes) que é vinculada a Setas.
Para se inscrever o candidato deve acessar o site e ler todos os itens antes de realizar a inscrição. Na página está disponível, a lei, o decreto, a resolução e em seguida a ficha de inscrição. O próprio sistema informatizado fará a pré-seleção do acadêmico, por essa razão, é muito importante que sejam devidamente preenchidos todos os campos e ao finalizar a inscrição será gerado o protocolo que deve ser impresso e apresentado caso seja pré-selecionado para entrevista.
Após encerrado o processo inicial, o cadastro do candidato será avaliado e em seguida ocorrerá a classificação, onde o acadêmico pré-selecionado será entrevistado e deverá confirmar as informações repassadas através da apresentação dos documentos requeridos.
O Programa Vale Universidade Indígena é aberto para o acadêmico indígena que comprove: ser índio, mediante apresentação do Registro Administrativo de Nascimento de Índio – Rani, expedido pela Funai; estar matriculado em curso de bacharelado ou licenciatura, reconhecido nos termos da legislação vigente, mantido pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - UEMS; não possuir outro curso de bacharelado ou licenciatura; ter residência fixa no Estado de Mato Grosso do Sul à mais de dois anos; não ser beneficiado por qualquer outro tipo de benefício ou de auxílio financeiro, com a mesma finalidade deste Programa; não ter registro de reprovação de qualquer disciplina na data de inscrição no Programa; não possuir, simultaneamente, outro membro da família beneficiado neste Programa e ter renda familiar até 3 salários mínimos.
O acadêmico habilitado no Programa Vale Universidade Indígena receberá o benefício social no valor de R$ 300,00 mensais e auxílio para transporte até o local de execução das atividades no valor de R$ 46,00 mensais. Em contrapartida, o beneficiado realizará atividades complementares de 12 horas semanais, em órgãos e entidades da administração pública estadual, municipal ou organizações não-governamentais, para aprimorar a sua formação profissional com a aplicação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, contribuindo para o reflexo do processo educativo no fortalecimento das culturas e comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul, proporcionando experiência profissional necessária para a inserção no mercado de trabalho e assegurando-lhes condições para conclusão do ensino superior.
O Vale Universidade Indígena é voltado para aqueles que ainda não possuem graduação em um curso superior.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

As crianças adoraram e se divertiram

Foi realizado no ultimo sábado, dia 04 de fevereiro, no campo do mangal no perído da manhã, brincadeiras para as crianças promovido pela Igreja "Deus é amor" e esteve a frente desse evento o nosso irmão Carmo.
Carmo tem realizado sempre esse tipo de atividades e as crianças participam e colaboram.
Em janeiro essa brincadeira foi realizada na quadra de esportes da Escola Feliciano Pio.
As crianças puderam brincar, se divertir e levar para casa a Palavra de Deus.
Esses eventos contaram com a colaboração da Mercearia Terena, Elciney, Ruthe, FM Kopenóti e Claudecí.
Confira algumas fotos.












quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Terena da Aldeia Ipegue recebe carteira da OAB/MS

O jovem advogado tem 22 anos, terminou o curso de Direito em uma universidade particular da Capital, em agosto do ano passado

foto
Foto: Divulgação
Luiz Henrique Eloy com o presidente da OAB/MS Leonardo Avelino Duarte
Evento no dia 30/01 na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul marcou a entrega da carteira de identidade profissional a 113 novos advogados. Dentre eles, Luiz Henrique Eloy, um dos poucos índios no Estado a ingressar na área jurídica.

Ao receber a carteira de advogado, já estava contratado para trabalhar na assessoria jurídica do Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Neste semestre, começa a fazer mestrado em Desenvolvimento Local com a linha de pesquisa voltada para territórios indígenas. "Nasci e me criei na Aldeia Ipegue, entre os municípios de Aquidauana e Miranda, sou terena e quero contribuir com o meu povo, lutando pelas suas raízes e atuando nos processos existentes na comunidade," afirmou.

O jovem advogado tem 22 anos, terminou o curso de Direito em uma universidade particular da Capital, em agosto do ano passado, foi bolsista do Prouni, teve 100% de desconto por se destacar no vestibular e participou do Projeto Saberes que, desenvolve ações voltadas à comunidade indígena em quatro Universidades do Estado.

Mato Grosso do Sul possui a segunda maior população indígena do país, com aproximadamente 68 mil habitantes de onze etnias, distribuídos em 75 aldeias, a maioria localizada no extremo sul do Estado.

fonte: Jornal Correio do Estado